Arquivo da categoria: Fotos Historicas

Fotos Raras E Históricas Do Acervo De Domínio Público Da Revista Life

Eu fico sorumbático quando vasculho o acervo de domínio público de fotografias da Life, um arquivo digital com cerca de 10 milhões de fotos que a revista acumulou na história da sua existência, e penso na riqueza cultural que seria se liberassem também as fotografias de revistas como Fatos e Fotos, O Cruzeiro e Manchete entre outras. Mas infelizmente os proprietários dos direitos autorais por trás disso, não devem estar muito preocupados com o patrimônio histórico que isso pode representar.

Revirando O acervo de domínio público Da Life Parte I

Os tanques de combustível do Liberator B-24H “Little Warrior” explode sobre a Alemanha depois de ser atingido por armas anti-aéreas em 1944.

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Getúlio Vargas em momento de descanso.

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A Estátua da Liberdade fotografada durante uma falha de energia em 1942.

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Acampamento do comandante Amon Goeth, infame do filme “A Lista de Schindler”, na varanda de sua casa com vista para campo de trabalho Plaszow.
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Hitler inova em seus planos ambiciosos para ligar todas as principais cidades com rodovias. raras_fotos_historicas_05

Confronto entre estudantes do Mackenzie e USP. Capítulo mais grave da disputa entre esquerda (USP) e direita (Mackenzie), ocorrido em 3 de outubro de 1968.

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Amelia Earhart recebe o que provou ser o seu último corte de cabelo em 1937.

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O RMS Olympic, navio irmão do Titanic, camuflado na guerra em 1915.
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Maria Ester Bueno, três vezes campeã do tradicional torneio de Wimbledon, passeia em carro aberto

em São Paulo.

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O mugshot de uma Tokyo Rose, Iva Toguri D’Aquino, 1946.

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George W. Bush jogando rugby para Yale em 1966.

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Harry Houdini fazendo a “trapaça do espírito”, em 1925.
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Aeroporto Washington-Hoover, que foi demolido em 1941. Este é o lugar onde está o Pentágono hoje

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1945, prisioneiros de guerra alemães choram de desgosto, enquanto assistem um filme de um campo de concentração alemão.

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Mãe salva filho de afogamento. Mesmo sem saber nadar, Maria atirou-se na água e salvou o filho.raras_fotos_historicas_15

A Golden Gate Bridge em 1935.

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Arnold Schwarzenegger se exibindo para algumas idosas em 1970.

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Carlos Alberto Torres ergue a taça do tri-campeonato. Treze anos depois a Jules Rimet foi roubada e derretida.raras_fotos_historicas_18

A família Kennedy saindo do funeral de John F. Kennedy em 1963
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Junho de 1915, Gallipoli: um sniper turco, disfarçado de árvore, é capturado por dois Anzacs.

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Fonte :

Acervo De Domínio Público De Fotografias Da Revista  Life

http://images.google.com/hosted/life

10 fotografias que retratam a História do Brasil de uma maneira que você não está habituado

ImagemCabeças decapitadas do temido bando de cangaceiros de Lampião, elas foram expostas ao público após uma emboscada que matou 11 dos 34 membro do grupo, incluindo Lampião e Maria Bonita. Eles foram alvejados a tiros de metralhadora em uma madrugada chuvosa em um esconderijo no sertão de Sergipe, foto de 1938.

Quando você pensa em História do Brasil, o que vem a sua cabeça? É comum ter como resposta a qualquer coisa como “um país pacífico e cordial de histórias cheias de politicagens pouco interessantes”. Um olhar mais atento sobre alguns acontecimentos e dados pode revelar, para o bem ou para o mal, exatamente o contrário: somos um país extremamente violento e com episódios históricos assombrantes.
O palco da desigualdade também revela números apavorantes: um terço de todos homicídios do continente americano acontecem aqui, somos responsáveis por 10% de todos os assassinatos do mundo. Décadas após o fim do regime militar, tornamo-nos o primeiro país no ranking de medo de tortura policial.
Neste sentido, é mais cabível pensar no Brasil como um país anestesiado, dopado por um discurso midiático de um povo muito cordial e passivo. As fotografias abaixo demonstram uma face pouco conhecida da nossa história.
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Escrava brasileira serve de “cavalinho” para criança branca. Esta fotografia, datada do final do século 19, tem uma carga simbólica imensa e pode ser relacionada com inúmeros eventos violentos ocorridos no Brasil durante os séculos posteriores.
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Ruínas de uma igreja no Arraial de Canudos após a Guerra de Canudos, um conflito sangrento em que tropas da República entraram em confronto direto com um grupo de sertanejos que, liderados pelo peregrino Antônio Conselheiro, fundaram uma comunidade auto-suficiente, contrariando os interesses latifundiários e a política tributária do país. Não houve rendição, Canudos resistiu até o último homem, no que resultou na morte de cerca de 20 mil sertanejos, foto de 1897.
ImagemBonde virado por populares durante a Revolta da Vacina, um conflito urbano violento que estourou  no Rio de Janeiro com a campanha de vacinação obrigatória contra a varíola. Nos primeiros anos da República, a população conviveu com um Estado cada vez mais forte e intrusivo, durante a vacinação obrigatória, era comum agentes invadirem as casas e fazerem uso da violência para aplicar a vacina, foto de 1904.
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Soldados brasileiros fazem patrulha de reconhecimento após a Batalha de Montese, na Itália, a mais sangrenta participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda Guerra Mundial, entre mortos e mutilados, calcula-se mais de mil vítimas deste confronto entre brasileiros e nazistasfoto de 1944.
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Homem é torturado em público, preso ao temido pau-de-arara, durante uma demonstração de métodos de tortura institucional da Guarda Rural Indígena, em uma parada militar em Minas Gerais, foto de 1970.
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As duas imagens acima, assim como a do homem torturado em um pau-de-arara, demonstram a face sombria do Regime Militar instituído a partir de 1964. Na primeira imagem  , uma índia da tribo cinta-larga brutalmente assassinada a mando de latifundiários, ela foi cortada ao meio. Na imagem a de baixo , o corpo do jornalista Vladimir Herzorg em uma cena de suicídio forjado, ele foi uma das muitas vítimas fatais da tortura durante os anos da ditadura. Entre subversivos e “obstáculos”, muitos brasileiros pagaram com a própria vida o preço de não fazer parte dos interesses dos militares.
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Contagem de detentos após o Massacre do Carandiru, uma ação policial que resultou na morte de 111 presos durante uma rebelião no que era considerado a pior penitenciária da América Latina, foto de 1992.
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Policial Militar do Rio de Janeiro pisa a cabeça de um suspeito algemado em uma cena que resume muitas críticas feitas à polícia militar brasileira e seus métodos de atuação. Essa foto recebeu prêmios internacionais de jornalismo e foi capa do Jornal do Brasil em 1997.
Fonte :

 

Fotografos de Chernobyl

Chernobyl é uma Ucraniania que infelizmente em 1986, foi palco da maior tragédia nuclear de todos os tempos, acabando com uma cidade inteira, por causa de uma explosão  no reator 4 da usina nuclear de Chernobyl. Pessoas tiveram que sair as presas sem levar nada, carros, documentos, roupas, tudo isso ficou para trás.

O fotografo Anatoliy Rasskazo foi o primeiro a chegar ao reator .  O fotografo ainda relatou que a qualidade da foto foi afetada após o contato do filme com as partículas radiativos.

Enquanto fotografava, Rasskazov recebeu cerca de 300 Roentgen, unidade de medida de exposição de radiação. Para ter uma idéia, 500 Roentgen é fatal. O fotógrafo morreu em 2010, aos 66 anos, de câncer.

                                                         foto: Anatoliy RasskazoImagem

Já Volodymyr Repik registrou o acidente dias após Rasskazov. Mas sua foto foi a primeira imagem publicada no jornal oficial do regime soviético, o Pravda. E foi capa.

Volodymyr Repik durante sobrevoo de helicóptero sobre a Usina Nuclear. Foto: AP

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        Imagem de Volodymyr Repik que ilustrou a capa de o Pravda. Foto:  Volodymyr Repik
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Ano após ano a mídia mundial repercute as consequências deste acidente.  Além dos trabalhadores da usina e bombeiros que morreram no acidente, a população de Chernobyl e dos arredores, denominada Zona de Exclusão, ainda sofrem com o aumento da incidência de câncer, de doenças cardiovasculares e do número de malformações fetais e mutações cromossômicas causados pela radiação disseminada pelo ar. Por muitos anos, o fotojornalista Gerd Ludwig tem registrado a região afetada pelo desastre. Fotógrafo da National Geographic desde 1989, Ludwig viajou para Ucrânia em 1993, 2005 e 2011. O fotojornalista documentou as vítimas, a usina, escolas e casas de cidades dos arredores, como Pripyat, e aqueles que voltaram o morar na Zona de Exclusão. O resultado é um trabalho primoroso. Algumas fotos chegam a ser sutis e selvagens ao mesmo tempo.

Foto: Gerd Ludwig -legenda: sala de controle do reator 4.Imagem

Na evacuação, a maior parte dos pertences da população ficou para trás.  Foto: Gerd LudwigImagem

 Cerca de 150 mil pessoas evacuaram uma área de 30km ao redor da usina. Essa área foi denominada Zona de Exclusão. Foto: Gerd Ludwig Imagem

Escola em Pripyat, que faz parte da Zona de Exclusão. Foto: Gerd Ludwig –Imagem

Casal em sua casa que fica na Zona de Exclusão. Apesar dos alertas de contaminação, muitos retornaram às casas Foto: Gerd Ludwig Imagem

               Em 2011, o governo abriu a Chernobyl para o turismo. Foto:Gerd Ludwig Imagem

Mais sobre o fotógrafo e suas fotos aqui www.gerdludwig.com

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